24/02/12

Velha e Louca

Precisava de séculos de terapia e ainda assim, tenho quase a certeza que não chegava. Eu, que tanto me esmiuço, de tanto tempo que passo comigo, não consigo nem indícios de melhoria...


03/02/12

01/01/12

Autocomiseração em forma de nota mental.

O ano de 2011 acabou exactamente da mesma forma que foi vivido, em desilusão, sobretudo comigo própria, por permitir ser, repetidas vezes, desiludida.

29/12/11

Para o ano não quero ir ao Natal.

Efectivamente não gosto do Natal e das passagens de ano. Em vésperas, ocupo-me a tempo inteiro com jantares, a festejar algo que nem me lembro, com trabalho, porque o Natal é a season para recompor o ano e café com a amiga que já não estou desde o Natal passado. Os presentes compro na véspera, este ano, um sábado, não anda ninguém no shopping mas ando a correr porque tenho uma data delas para comprar, tenho receio de as lojas fecharem e não conseguir comprar todas. Passo nos sogro, depois na sogra, depois nos pais ( esta sequência vai variando todos os anos). Quando me sento à mesa, é Natal, é só neste momento que o encaro e imediatamente fico deprimida. E todos os anos me pergunto porquê. Não tenho nenhum trauma natalício, não me falta nada, nem ninguém, então porquê? Lembro-me, em míuda, de, por esta altura, não existirem shoppings, de fazer as compras na rua e deparar-me sempre com os cobertores nas montras e imediatamente odiar o Natal mas, não, não é isto, eu, hoje, evito as compras de rua antes do Natal. É, prefiro não ver.
Este ano julgo ter andado perto de descobrir o porquê, é um marco, é um dia igual a todos os outros dias dos anos anteriores. Todos os anos eu tenho que, àquela hora, naquele dia, com a famíla, jantar bacalhau, receber e oferecer presentes. Na passagem do ano tenho que "combinar" um brinde.
Eu janto todas as semanas com a minha família, eu gosto de dar presentes, eu gosto de festa, eu gosto de brindes, eu gosto de bacalhau mas não tem que me apetecer tudo isto, ao mesmo tempo, naquele dia exacto do ano. Lá passo eu  365 dias em que até tenho muitas rotinas mas vou variando qualquer coisinha, nem que seja o raio do jantar. Mas este(s) dia(s) é a badalada do ano. Ora, cá está ele. Chegou. Os culpados?! Aztecas? Maias? Romanos? Quem inventou o calendário? Eu queria lá saber quando era o Natal, em que ano estava ou quantos primaveras festejava. Nascia o sol e aparecia a lua. Chega. Não preciso saber mais nada.
Já dizia Einstein, "o tempo não passa de uma invenção humana...""...espaço e tempo são modos pelos quais o homem pensa o mundo, e não condições sob as quais ele vive".

05/01/11

Dúvidas Presidenciais

Será que a carinha encovada do Cavaco vende, assim tanto, as notícias?Ou o telejornal em Portugal é tão longo que estão a vender os tempos mortos a privados?